A espondilolistese é uma condição em que uma vértebra da coluna vertebral se desloca para frente em relação à vértebra subjacente, geralmente na região lombar. Esse deslocamento pode causar dor nas costas, fraqueza nas pernas e outros sintomas incapacitantes. A Cirurgia Minimamente Invasiva para Espondilolistese envolve a realização de procedimentos cirúrgicos usando técnicas e instrumentos especializados que minimizam o tamanho das incisões na pele e reduzem o trauma aos tecidos moles. Saiba mais a seguir!

Como é realizada a Cirurgia Minimamente Invasiva para Espondilolistese?
Em vez de um grande corte cirúrgico, o cirurgião usa pequenas incisões ou orifícios para inserir os instrumentos cirúrgicos e uma câmera para visualizar a área de operação. O especialista então realiza a operação com a ajuda de imagens de vídeo em um monitor.
Na cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese, o cirurgião pode remover parte do osso que está pressionando os nervos ou pode estabilizar a coluna vertebral usando parafusos e hastes. Esse tipo de cirurgia pode ser realizada com anestesia geral ou anestesia local com sedação, e geralmente leva menos tempo para ser realizada do que a cirurgia aberta tradicional. Isso pode reduzir o tempo de internação no hospital e a necessidade de analgésicos.
A técnica pode variar dependendo do tipo de procedimento, mas em geral, a cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese pode envolver os seguintes passos:
- Anestesia: O paciente é colocado em anestesia geral ou anestesia local com sedação, dependendo do tipo de procedimento e das necessidades individuais.
- Acesso à coluna vertebral: O cirurgião faz pequenas incisões ou orifícios na pele para inserir os instrumentos cirúrgicos e uma câmera. A câmera permite que o cirurgião visualize a área de operação em um monitor de vídeo.
- Descompressão: O cirurgião remove parte do osso que está pressionando os nervos para aliviar a dor nas costas e nas pernas. Isso pode ser feito usando uma broca ou laser.
- Estabilização: O cirurgião pode estabilizar a coluna vertebral usando parafusos e hastes ou um dispositivo especializado, como um espaçador intervertebral.
- Fechamento: O cirurgião fecha as incisões com pontos ou adesivos cirúrgicos.
Quais são as vantagens da Cirurgia Minimamente Invasiva para Espondilolistese?
Uma das principais vantagens da cirurgia minimamente invasiva é que ela pode causar menos dor e desconforto do que a cirurgia aberta tradicional. Isso ocorre porque a técnica minimamente invasiva causa menos danos aos músculos e tecidos circundantes, resultando em menos inflamação e menos dor pós-operatória. Além disso, como as incisões são menores, há menos chance de infecções e outras complicações.
Outra vantagem da cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese é que o tempo de recuperação pode ser mais rápido do que com a cirurgia aberta. Geralmente, os pacientes podem começar a se mover e se exercitar mais cedo após a cirurgia minimamente invasiva, o que pode acelerar a recuperação e ajudar a restaurar a mobilidade mais rapidamente.
No entanto, a cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese pode não ser adequada para todos os pacientes. A decisão de realizar a cirurgia minimamente invasiva ou aberta depende da gravidade da espondilolistese e das necessidades individuais do paciente. Em alguns casos, a cirurgia aberta pode ser necessária para garantir a estabilidade adequada da coluna vertebral.
Quando a Cirurgia Minimamente Invasiva para Espondilolistese é necessária?
A cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese é considerada quando o tratamento conservador, como fisioterapia, medicamentos e injeções, não fornecem alívio adequado dos sintomas da espondilolistese e quando há uma indicação clara de que a cirurgia é necessária.
A espondilolistese pode ser classificada em diferentes graus de acordo com a quantidade de deslocamento da vértebra em relação à vértebra subjacente. Em geral, a cirurgia pode ser considerada para pacientes com espondilolistese de grau 3 ou superior. Além disso, a cirurgia pode ser recomendada para pacientes que apresentam sintomas graves, como dor nas costas e pernas, fraqueza muscular, dormência e formigamento, ou outros sintomas que afetam significativamente sua qualidade de vida.
A escolha entre cirurgia minimamente invasiva e cirurgia aberta depende de vários fatores, incluindo o grau de espondilolistese, a presença de outras condições médicas e a preferência do paciente. Em alguns casos, a cirurgia aberta pode ser necessária para fornecer uma estabilização mais robusta da coluna vertebral, enquanto em outros casos, a cirurgia minimamente invasiva pode ser suficiente.
Em geral, a cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese pode ser considerada para pacientes que desejam minimizar a dor, reduzir o tempo de recuperação e evitar complicações pós-operatórias. No entanto, é importante discutir as opções de tratamento com um médico especialista em cirurgia da coluna vertebral para determinar a melhor abordagem para cada paciente.
Como é o pós-operatório?
Dependendo do tipo de procedimento e das necessidades individuais do paciente, a cirurgia pode durar algumas horas. Geralmente, os pacientes podem retornar para casa no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia, dependendo da gravidade da espondilolistese e do tipo de procedimento.
Após a cirurgia, o paciente pode precisar de fisioterapia e medicamentos para ajudar a gerenciar a dor e a promover a recuperação. É importante seguir as instruções do médico para minimizar o risco de complicações pós-operatórias e garantir a recuperação adequada.
Existem contraindicações?
Sim, existem algumas contraindicações para a cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese, incluindo:
- Espondilolistese avançada: A cirurgia minimamente invasiva pode não ser adequada para pacientes com espondilolistese avançada, especialmente aqueles com grau 4 ou 5 de deslocamento da vértebra. Nesses casos, a cirurgia aberta tradicional pode ser necessária para fornecer uma estabilização mais robusta da coluna vertebral.
- Obesidade: A cirurgia minimamente invasiva pode ser mais desafiadora em pacientes obesos, pois a quantidade de gordura na área da incisão pode dificultar o acesso aos tecidos subjacentes.
- Anatomia anormal da coluna vertebral: Em alguns casos, a anatomia anormal da coluna vertebral pode tornar a cirurgia minimamente invasiva mais difícil ou impossível de ser realizada com segurança.
- Outras condições médicas: Alguns pacientes podem ter outras condições médicas que aumentam o risco de complicações durante a cirurgia, como problemas cardíacos, pulmonares ou renais.
Antes de realizar a cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese, o médico avaliará cuidadosamente a condição do paciente e a anatomia da coluna vertebral para determinar se a técnica é adequada. Em alguns casos, a cirurgia aberta tradicional pode ser necessária para garantir uma cirurgia segura e eficaz.
A cirurgia minimamente invasiva para espondilolistese é uma técnica cirúrgica avançada que pode oferecer muitas vantagens em relação à cirurgia aberta tradicional. No entanto, a decisão de realizar a cirurgia minimamente invasiva ou aberta deve ser baseada na avaliação individual do paciente e na gravidade da espondilolistese.
Os avanços na tecnologia e na técnica cirúrgica tornaram a cirurgia minimamente invasiva uma opção cada vez mais popular para pacientes com espondilolistese. No entanto, é importante escolher um cirurgião especializado em cirurgia da coluna vertebral que possa avaliar cuidadosamente o paciente e fornecer um tratamento personalizado e seguro. Com a abordagem correta e a atenção adequada à recuperação, a cirurgia minimamente invasiva pode ajudar os pacientes a recuperar sua qualidade de vida e voltar às suas atividades diárias.
O Dr. Fabiano Fonseca é cirurgião de coluna e realiza a Cirurgia Minimamente Invasiva para Espondilolistese. Entre em contato e agende a sua consulta!